terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Amar em silêncio

Amar, no silêncio de uma alma que não esquece... e que a tua lembrança aquece, apesar da passagem célere dos anos...
Amar, escolhendo a renúncia, porque é preferível para nós dois... porque é uma forma íntegra de amar, mesmo à distância!
Amar, mesmo que não aceites que to diga!... porque não podes impedir-me de o fazer, e também não se comanda no nosso coração!
Amar, sabendo, com uma sabedoria telúrica, ancestral, que viemos de outras dimensões,  esquecidas pelo véu de uma amnésia imposta nem sabemos por que razões!...
Amar, porque   este sentimento atravessa o tempo e o espaço e apenas tivemos aqui, na Terra, o Reencontro!
Amar, esperando, sem cansaço, que te redescubras a ti próprio,que aceites que existe Deus, dentro de ti mesmo e também fora de ti, e aceites também, no teu coração, que Deus te ama, muito mais do que possas supor!
Amar: a ti, a mim mesma, aos outros, ao meu redor, ainda que não do mesmo modo, e amar a Deus, acima de tudo, porque Ele me ama e habita o lugar mais nobre e mais belo do meu coração, sem ser rejeitado!
Amar, porque não consigo deixar de o fazer, ainda que doam tanto, certas vezes, as barreiras que impões a ti mesmo e a mim!
Amar, não exigindo nada e perdoando as falhas, não me importando com  os teus defeitos...
Amar, sem impor condições, e concedendo, de plena e livre vontade, que sejas livre: jamais te exigi nada, nem penso exigir!
Amar, agradecendo à Vida por existires e que esse amor faz-me descobrir o melhor de mim!

Nely

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