quarta-feira, 14 de outubro de 2015
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Vida Sem Sentido
Novo poema meu:
Vida Sem Sentido
Quando o sentir não é vida,
A Vida perde o sentido!
Pois deixa de ser vivida,
Se o sentimento é banido!
Se já não há sentimento,
Quão pobre se torna o viver!
Pois que, com o sofrimento,
Vai chegando o endurecer!
E quando a alma endurece,
É um desperdício a Vida!
Todo o Bem, nela, esmorece,
Numa alma empedernida!
Triste sombra é, de um viver,
Quando se julga que só pensar
Pode garantir e estabelecer
O bom êxito pra caminhar!
Se o coração é trancado,
Sem ser livre a sua expressão
Se ele fica amordaçado,
A Vida perde toda a Razão!
Nely,
Agosto 2015
Mote: " Nunca é vida com sentido, quando o sentir não é vida." - Lília de Jesus Bárbara
Vida Sem Sentido
Quando o sentir não é vida,
A Vida perde o sentido!
Pois deixa de ser vivida,
Se o sentimento é banido!
Se já não há sentimento,
Quão pobre se torna o viver!
Pois que, com o sofrimento,
Vai chegando o endurecer!
E quando a alma endurece,
É um desperdício a Vida!
Todo o Bem, nela, esmorece,
Numa alma empedernida!
Triste sombra é, de um viver,
Quando se julga que só pensar
Pode garantir e estabelecer
O bom êxito pra caminhar!
Se o coração é trancado,
Sem ser livre a sua expressão
Se ele fica amordaçado,
A Vida perde toda a Razão!
Nely,
Agosto 2015
Um novo poema meu: Os Arqueiros
No seguimento da mensagem anterior, mais um dos meus recentes poemas:
Mote:
"Colocámos o sonho no arco
e dele fizemos flecha certeira
e transportámo-nos no vento
"Colocámos o sonho no arco
e dele fizemos flecha certeira
e transportámo-nos no vento
como se fôssemos a semente derradeira." - Mia Couto, em " Raiz de Orvalho e outros poemas"( p. 34)
Os Arqueiros
Os Arqueiros
Colocámos o sonho no arco,
Tal como um hábil atirador,
Que, na mira da sua presa,
Com olho de lince, ou de condor,
E num único gesto parco,
Sua arma, agilmente, retesa...
E dele fizemos flecha certeira,
Que, atravessando e zunindo no ar,
De um breve e fugidio fulgor,
Ilumina, ligeiro, a Terra inteira,
Qual clarão, raio de sol, a brilhar,
Deslumbrando a Humanidade em redor...
E transportámo-nos no vento,
Poeiras do pólen dessa flor,
Tão bela e tão fugaz - a Esperança,
Leves e transitórios, no intento
De colorir de sonhos e de amor
Este Mundo, sedento de mudança...
Como se fôssemos a semente derradeira,
Em sacrifício, ofertámos nossos corações,
Na tentativa ingénua e audaz
De pôr um fim, dessa maneira,
Às atrozes e inúteis convulsões,
De que o Mundo, de livrar-se, é incapaz!
Nely,
Agosto de 2015
Presentes Divinos
Queridos seguidores:
Como têm podido verificar, há já bastante tempo que nada publico aqui...
A vida quotidiana, a correria dos afazeres, o escasso tempo disponível têm sido as causas... Mas resolvi desta feita partilhar convosco um pouco de poesia minha, recente.
Aqui vai, pois!
Como têm podido verificar, há já bastante tempo que nada publico aqui...
A vida quotidiana, a correria dos afazeres, o escasso tempo disponível têm sido as causas... Mas resolvi desta feita partilhar convosco um pouco de poesia minha, recente.
Aqui vai, pois!
Ao meu querido Mestre, o Senhor Jesus Cristo!
Mote: " Eu soletro amor na brisa que passa
No ar que respiro para viver,
Na onda do mar que forte m'enlaça,
E na luz que abraça o amanhecer."
- Isaurinda Bento, em: " Colectânea de Poemas - Encontro de Poetas Populares Algarvios - Inatel, 1992
(Do poema "Soletro Amor", dessa autora)
Presentes Divinos
Eu soletro amor na brisa que passa,
Zéfiro suave, que me acaricia...
Teu amor, doce, que me abraça,
Sempre, meu Deus, sem ser fantasia!
No ar que respiro para viver,
Há amor, que Tu me queres dar.
E mesmo que eu não Te possa ver,
Sinto que é por Ti, esse respirar!
Na onda do mar que forte m'enlaça,
Há uma força bela, inigualável:
O seu balançar, de infinita graça,
Lembra o teu abraço, terno e imutável...
E na luz que abraça o amanhecer,
Vens despertar-me, sempre, de mansinho:
- Mais um dia, em flor, para eu viver,
Que me brindas Tu, com tanto carinho!
Nely,
Agosto de 2015
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