sábado, 3 de novembro de 2012

DOR



Dói-me um povo, que é o meu, a sofrer, diariamente, para alcançar o seu pão…
Dói-me, na alma, o viver, que partilho, dia-a-dia, com o povo a que pertenço e que, com lágrimas, e muito esforço, se debate nesta luta quotidiana… para alcançar tão pouco!
Dói ver, e sentir, também, na pele, a dificuldade em prosseguir, através das aflições e dos meios reduzidos a que temos alcance, para conseguir o que nos é devido por direito!
Dói saber que, neste Mundo, os privilegiados se esquecem de que podem fazer muito, e não o fazem, para reparar os efeitos nefandos das tão gritantes injustiças sociais que se presenciam por toda a parte!
Dói que seja necessário recorrer a programas de televisão onde, ainda que envergonhadamente, se tenha de comparecer, para clamar por um hipotético auxílio que não se sabe se será obtido de facto!
Porque este é um Mundo de injustiça, e de desigualdade, onde o pranto e a dor são diários, abundantes e reais!
Nely

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