quinta-feira, 22 de setembro de 2016

ALMAS DESTRUTIVAS

O que leva as pessoas a fazer uma amizade, e outra, e outra, e mais ainda, e sair por aí, conquistando corações, e sistematicamente, ir destruindo essas amizades, quebrando laços, quebrando pontes de amizade, de amor, construídas com tanto empenho e ilusões?
O que as leva a semear a destruição, assumindo o papel de vítimas daqueles que eles próprios magoaram, ofenderam, prejudicaram?
Essas pessoas, levadas de um lado para outro, inconstantes, assemelham-se às ondas do mar, jogadas no mesmo ritmo eterno de vai e vem... Nada guardam, nada têm, porque uma energia destrutiva as habita, e as rói, sem cessar... O seu entendimento está cego, a consciência cauterizada...
Pelo caminho, à medida que avançam, um rasto de destruição, é o que resta do que foi alegria e vida, e felicidade... um rasto de tristeza, de desilusão e mágoa, onde houve risos, sorrisos, ilusão de algo que nunca existiu, senão no coração daqueles que, chorando, vão ficando, caídos, pelo caminho, por onde essas almas destrutivas vão passando...
Uma imaturidade incurável as domina, e não as deixa ver que são, elas mesmas, as artífices da sua própria infelicidade, do seu nojo de viver... Almas eternamente doentes, incapazes de nada dar, de nada construir de positivo... vão sugando a energia de viver a outrem, e jogando-a fora, como se se tratasse de um resíduo tóxico... 
Deitam fora amizades como quem descarta lixo num monturro...
Coitados daqueles que são as vítimas reais desses vaga-mundos infelizes!

Nely,
22 de Setembro de 2016

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